Solidariedade à greve dos trabalhadores terceirizados da educação de Belo Horizonte (MG)
Pessoas trabalhadoras terceirizadas pela prefeitura de Belo Horizonte (Minas Gerais) na área da educação estão em GREVE desde 2ª feira (24/03) por melhores salários e condições de trabalho.
A categoria é composta por cerca de 10 mil pessoas, entre elas merendeiras, faxineiras, portaria, artífices, apoio ao educando, mecanografia e monitores da escola integrada. Trabalham 44h por semana e muitos ganham no líquido menos que o salário mínimo (considerando os descontos legais). Parte desses trabalhadores são da escala 6×1 clássica e compensa as 4h do sábado durante a semana, mantendo uma jornada extenuante.
A principal reivindicação da categoria é um reajuste salarial digno, uma vez que os trabalhadores terceirizados da educação municipal recebem os piores salários da região metropolitana de Belo Horizonte. Também estão na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, pelo fim da escala 6X1 e uma série de outros itens que visam a melhoria das condições de trabalho, como mudança nos uniformes, mais equipamentos de proteção, o direito de fazer consultas médicas sem ter que fazer a compensação da jornada e que não haja o corte do valor do vale refeição em dias de licença médica e em dias de recessos escolares, uma vez que o vale funciona como um complemento para os salários.
É um setor que sofre muito assédio, ameaças de corte e advertências. Precisam de todo apoio que as pessoas trabalhadoras e suas organizações possam somar!
Exigimos que a prefeitura de Belo Horizonte e a empresa MGS negocie avanços com as trabalhadoras e os trabalhadores! À luta, para conquistar condições de trabalho mais dignas!
Sindppd/RS
* Com informações do Sind-REDE/NH e do portal Eol Online