30 de Junho é mais um grande dia de luta contra as reformas

30 de Junho é mais um grande dia de luta contra as reformas

 

Mas a peleia prossegue, colegas da TI. Contra a retirada dos nossos direitos, não às reformas Trabalhista e da Previdência!

 

Na GREVE GERAL desta sexta-feira (30/06), os trabalhadores, sindicatos e centrais reafirmam que lutarão, até o fim, contra a retirada de direitos tentada pelo Governo Temer e os empresários por meio das reformas. Diversas categorias e organizações sociais se mobilizaram durante a madrugada em todo o país, paralisando transporte, trancando rodovias e engrossando os atos públicos.

 

CLIQUE AQUI para ver a galeria de fotos

 

Em Porto Alegre, desde antes das 5h, 7 das 11 garagens de ônibus do transporte público estavam bloqueadas, atrasando a saída dos ônibus. Os piquetes foram desmontados pela tropa de choque da Brigada Militar, que utilizou bomba de gás para retirar os manifestantes. Na CARRIS, empresa municipal de transporte, após a dispersão os trabalhadores seguiram em caminhada pela avenida Bento Gonçalves, onde foram encurralados pela tropa de choque, revistados e 3 acabaram sendo detidos. Desses, apenas Altemir Cozer, professor da rede pública estadual e integrante da CSP-Conlutas prossegue preso, enquadrado absurdamente pela Lei Antiterrorismo. Linhas de ônibus da região metropolitana também rodaram atrasados e sem alguns horários.

O TRENSURB circulou com horários alterados e catracas abertas à população, pois não havia funcionários para fazer a cobrança e nem pilotar os metrôs. Segundo relatos, quem assumiu a direção dos vagões foram as chefias. Locais de trabalho foram fechados, como escolas e agências bancárias.

 

greve geral_concentração PROCERGSgreve geral_11Piquete na PROCERGS (esquerda) e trabalhadores da TI no ato público (direita)

 

 

Várias avenidas importantes de Porto Alegre foram bloqueadas pelos trabalhadores e sindicalistas até a metade da manhã. O governo também utilizou a força e a repressão da Brigada Militar para liberá-las. Na TI, colegas do SERPRO, da PROCEMPA e BB TECNOLOGIA se concentraram às 10h em frente à PROCERGS. Perto do meio-dia caminharam em direção ao Largo Glênio Peres, para se juntar às demais categorias e realizar o ato público contra as reformas.

No interior do RS, ocorreu o bloqueio de pelo menos 21 rodovias durante o dia.

 

 

ATO PÚBLICO CONTRA AS REFORMAS E PELA LIBERTAÇÃO DO TRABALHADOR PRESO

 

greve geral_hgreve geral_23Concentração no Largo Glênio Peres (esquerda) e ato em frente ao Palácio Piratini (direita)

 

 

Dezenas de trabalhadores, diversos sindicatos e centrais e organizações populares e estudantis se concentraram no Largo Glênio Peres após o meio-dia. O ato público encerraria o dia da GREVE GERAL contra as reformas, mas teve um motivo a mais: a libertação do professor e integrante da CSP-Conlutas, Altemir Cozer. Devido a essa situação, as entidades alteraram o roteiro inicial da caminhada e foram até o Palácio Piratini para exigir a soltura dele.

Ao chegar na Praça da Matriz, um grupo de sindicalistas se reuniu com a Casa Civil. Criticaram a repressão da Brigada Militar aos protestos e trataram da questão da prisão de Altemir. Sindicatos e centrais estão dando suporte jurídico, a fim de conseguirem o relaxamento da prisão e a soltura dele em breve.

O real motivo da prisão é criminalizar a organização e a mobilização dos trabalhadores na GREVE GERAL desta sexta-feira. Enquanto um governo corrupto e envolto em denúncias de desvio de dinheiro e de Caixa 2 prossegue livre, fazendo as reformas Trabalhista e da Previdência que retiram direitos da população, os trabalhadores que protestam contra isso foram duramente reprimidos.

 
A LUTA PRECISA SER CADA VEZ MAIOR

Nos próximos dias, a Reforma Trabalhista deve ir à votação no plenário do Senado, última etapa antes da sanção do presidente Michel Temer. Não é o momento de jogar a toalha, mas sim de engrossarmos ainda mais as mobilizações, para pressionarmos os senadores a não votarem.

Todas as centrais e os sindicais que realmente defendem os trabalhadores precisam organizar a luta e colocar peso contra essa retirada de direitos.

 

Na categoria da TI no RS, estaremos sempre os trabalhadores. À luta, colegas da TI!

 

 

Sindppd/RS

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *